O ácido acetilsalicílico comumente chamado de aspirina

A Aspirina®, droga mais usada no mundo inteiro, é um analgésico (combate às dores) e antipirético (combate à febre), com propriedades anti-inflamatórias (combate inflamações). Ela é um grande exemplo de como um chá caseiro pode se tornar um medicamento sintético com a evolução das pesquisas sobre o seu princípio ativo.

No Egito Antigo, combatiam-se as inflamações com um extrato obtido da casca do salgueiro (árvore do gênero Salix). No Brasil ainda é comum a ingestão de chás como o de fedegoso (Cassia occidentalis).

O ácido acetilsalicílico comumente chamado de aspirina

Cascas do tronco (à esquerda) e salgueiro (à direita)

Com o passar do tempo, estudos foram feitos sobre esses chás. Em 1838, o químico italiano Raffaele Piria conseguiu obter ácido salicílico da salicina, sendo que esse último era um composto de estrutura complexa, o qual se acreditava ser o princípio ativo da casca do salgueiro.

Mas um marco mesmo ocorreu em 1859, quando o químico alemão Adolf Hermann Kolbe (1818-1884) desenvolveu o método de sintetização do ácido acetilsalicílico, a partir do ácido salicílico.

O ácido acetilsalicílico comumente chamado de aspirina

O ácido acetilsalicílico é comercializado hoje como Aspirina®, pois Kolbe trabalhava nos laboratórios das Indústrias Bayer, quando fez essa descoberta. Assim, em 1899, as indústrias químicas Bayer patentearam esse medicamento com esse nome de Aspirina®, que veio da reunião da letra a de acetil com o nome acidum spiricum, que é o antigo nome do ácido salicílico.

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O ácido acetilsalicílico comumente chamado de aspirina

Conforme mostrado logo abaixo, a fórmula do ácido acetilsalicílico é um composto orgânico de funções mistas, sendo que ele possui um grupo funcional ácido carboxílico e um éster presente em sua estrutura:

O ácido acetilsalicílico comumente chamado de aspirina

Hoje, a reação feita para a sua obtenção é entre o ácido salicílico e o anidrido acético. Se os comprimidos da Aspirina® ficarem guardados por um longo tempo, poderemos sentir um cheiro de vinagre, o que indica que o seu consumo não é recomendado, podendo causar violenta irritação. Isso significa que a Aspirina® sofreu decomposição por hidrólise, originando o ácido salicílico e ácido acético (ácido presente no vinagre).

A Aspirina® revolucionou a indústria farmacêutica e as técnicas de tratamento que até então eram amparadas na medicina popular. Inclusive, ela foi o primeiro medicamento a ser testado clinicamente antes de seu lançamento. Outros dois pontos interessantes: a aspirina foi o primeiro comprimido produzido (pois o seu pó quase não é solúvel em água) e foi feita uma cartilha pela indústria para informar seus benefícios.

O ácido salicílico causava muitos efeitos adversos, pois era irritante à mucosa gástrica. A Aspirina® é bem menos irritante, porém se a pessoa fizer um uso prolongado desse medicamento ela também sentirá efeitos adversos, como dores no estômago e úlceras.

O ácido acetilsalicílico comumente chamado de aspirina


Por Jennifer Fogaça
Graduada em Química

Letra b). Como as alternativas indicam várias possibilidades de respostas, devemos determinar o reagente em excesso, o reagente limitante, suas massas e também a massa dos produtos originada.

1o Passo: Balancear a equação. Caso não se recorde de como uma equação química deve ser balanceada, clique aqui.

1 Fe2O3(s) + 3 CO(g) → 2 Fe(s) + 3 CO2(g)

2o Passo: Determinar as massas molares de todos os participantes da reação por meio das massas atômicas dos elementos. Caso não se recorde de como é realizado o cálculo da massa molar, clique aqui.

  • Fe2O3 = 2.56 + 3.16 = 160 g/mol

  • CO = 12 + 16 = 28 g/mol

  • Fe = 56 g/mol

  • CO2= 12 + 2.16 = 44g/mol

3o Passo: Determinar quem é o reagente em excesso e quem é o reagente limitante.

Como temos a proporção molar de 1 mol para 3 mol nos reagentes, logo, a massa molar do Fe2O3 na equação é de 160 g (160.1) e a do CO é de 84 g (28.3). O exercício indica que 1,60 g de Fe2O3 e 3,00 g de CO foram utilizados. A relação entre as massas do Fe2O3 é maior que a do CO, como visto abaixo:

  • Fe2O3 = 160 = 100, logo, é o reagente limitante;
                  1,6

  • CO = 84 = 28, logo, é o reagente em excesso (torna a letra “a” incorreta).
             3

4o Passo: Determinar a massa de CO que realmente foi utilizada na reação.

Para isso, devemos montar uma regra de três envolvendo os dados do reagente limitante e a massa molar do CO na equação:

1 Fe2O3(s) + 3 CO(g)

160g--------84g

1,6g-------- x

320.x = 1,6.84

x = 134,4
      160

x = 0,84 g

5o Passo: Determinar a quantidade em excesso de CO.

Para calcular a quantidade de CO que sobrará, basta subtrair 3 g, que foram indicados pelo exercício, pelos 0,42 g realmente utilizados:

3- 0,84 = 2,16 g (torna a letra “c” incorreta)

6o Passo: Determinar a massa de Fe formada

Para determinar a massa do Fe formada, basta montar uma regra de três utilizando o reagente limitante:

1 Fe2O3(s) → 2 Fe(s)

160g--------112g

1,6g-------- x

320.x = 1,6.112

x = 179,2
      160

x = 1,12 g (alternativa b)

7o Passo: Determinar a massa de CO2 formada.

Para determinar a massa do CO2 formada, basta montar uma regra de três utilizando o reagente limitante:

1 Fe2O3(s) → 3 CO2(g)

160g--------132g

1,6g-------- x

320.x = 1,6.132

x = 211,2
     320

x = 0,66 g

¿Qué es el acido acetil salicilico y para qué sirve?

El ácido acetilsalicílico (aspirin) ayuda a lograr que haya mayor flujo de sangre a las piernas. Puede usarse para tratar un ataque cardíaco y prevenir coágulos de sangre cuando usted tenga un ritmo cardíaco anormal.

¿Cómo se llama el ácido acetilsalicílico?

Acetilsalicílico, ácido, analgésico. Nombre comercial: AAS, Aspirina, Aspirina Masticable, Calmantina, Inyesprin, Rhonal, Sedergine.

¿Qué contiene la acetilsalicílico?

Composición de Ácido Acetilsalicílico Aristo El principio activo es ácido acetilsalicílico. Cada comprimido gastrorresistente contiene 100 mg de ácido acetilsalicílico.

¿Qué grupo funcional presenta el ácido acetil salicílico o aspirina?

La aspirina (ácido acetilsalicílico) se puede preparar por la reacción que tiene lugar entre el ácido salicílico y el anhídrido acético. En esta reacción el grupo hidroxilo (-OH) del anillo bencénico del ácido salicílico reacciona con el anhídrido acético para formar un grupo funcional éster.